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Stopa volta a culpar Águas Cuiabá por buracos na cidade

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O vice-prefeito e secretário de Obras de Cuiabá, José Roberto Stopa, responsabilizou a concessionária Águas Cuiabá pelos prejuízos à infraestrutura urbana da capital, destacando buracos e intervenções malfeitas como principais problemas. Segundo ele, a concessionária está atrasada no cronograma de universalização do esgoto, prevista para ser concluída até o final de 2024.

“Ela [Águas Cuiabá] já está atrasada pelo cronograma. Até o final de 2024, a gente teria que ter universalizado o esgoto, e não o fez, tá?  Eu passei hoje pela Trabalhadores, próximo a Miguel Sutil e  todos os buracos que tinham lá, era a partir de um buraco da Águas de Cuiabá, que faz o serviço mal feito. Eu estou falando isso há três, quatro anos. O próximo prefeito de Cuiabá vai ter que recapear Cuiabá por causa da Águas de Cuiabá”.

Stopa revelou que a Secretaria de Obras aplicou mais de R$ 6 milhões em multas contra a concessionária, com valores semelhantes também autuados pela Arsec (Agência Municipal de Regulação). Apesar disso, o secretário reconhece que o processo de cobrança é demorado devido a recursos legais.

“Então, na verdade, foi um conjunto enorme de multas. Inclusive, algumas estão sendo cobradas e estão sendo pagas e tem que entender também que tudo é um processo. Você aplica uma multa, até ela ser julgada, em última instância, demora um tempo também”.

Ele também mencionou que o contrato com a Águas Cuiabá, firmado durante a gestão de Mauro Mendes por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), limita ações mais rígidas contra a empresa. Reuniões e investigações do Ministério Público têm buscado soluções, mas o avanço é lento.

“O contrato, ele foi feito a partir de um TAC na época do prefeito Mauro Mendes. A Águas Cuiabá se sente resguardada a fazer isso. Por várias vezes, eu cheguei até a discutir isso junto o Ministério Público. Existem procedimentos sendo apurados pelo MP, no caso do Boa Esperança, por exemplo, mas é um processo. O problema é que hoje se discute a necessidade de ter o esgoto, mas mas também tem que se pensar na qualidade que está sendo feita a nível do buraco”.

 

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