
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), avalia que a eleição para o governo do Estado em 2026 deve ser uma das mais acirradas das últimas décadas e pode ir para o segundo turno. Segundo ele, o atual cenário político indica uma divisão entre grupos e lideranças.
“Historicamente, as eleições em Mato Grosso são resolvidas no primeiro turno. Mas, se o quadro atual se mantiver, teremos uma disputa mais equilibrada e a possibilidade de segundo turno”, disse Russi em entrevista ao Jornal da Capital 101.9 FM nesta terça-feira (14).
Entre os nomes cotados para disputar o Palácio Paiaguás estão o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o senador Wellington Fagundes (PL) e o senador Jayme Campos (União Brasil).
O parlamentar lembrou que, nas últimas eleições, os governadores venceram ainda na primeira etapa da votação. No entanto, ele acredita que o aumento de candidaturas competitivas e a fragmentação política podem mudar esse cenário em 2026.
Russi também destacou que a disputa pelo Senado deve ser intensa, com possíveis candidaturas do governador Mauro Mendes (União Brasil), da deputada estadual Janaina Riva (MDB), do deputado federal José Medeiros (PL) e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que deve tentar a reeleição. “Para o Senado, a eleição tende a ser apertada para todos os candidatos”, afirmou.